“Two Minutes to Midnight” começa com a Peste, em um asilo, fazendo cada vez mais vítimas. Antes de sair à caça dela, Dean e Sam reúnem-se na casa de Bobby para discutirem a última decisão do caçula: dizer “sim” para Lúcifer. No entanto, a tensão é aliviada com uma ligação de Castiel, que diz estar vivo, hospitalizado (desde o incidente em Van Nuys), porém sem poderes angelicais. Com a ajuda do ex-anjo, Sam e Dean vão à caça da Peste, e lhe arrancam mais um anel. Assim mesmo, sem grandes emoções.
Quando todos retornam à casa de Bobby, escutam as péssimas notícias de que a tempestade do milênio chegará a Chicago e levará consigo três milhões de pessoas. A notícia só não lhes parece tão ruim, pois os irmãos agora sabem, exatamente, aonde encontrarem a Morte. Crowley reaparece para contar a todos sobre o pacto que fez com Bobby: a alma do caçador em troca do paradeiro do último Cavaleiro do Apocalipse. Dean fica furioso, mas se esquece que já fizera a mesma coisa para salvar a pele de Sam. Quanta hipocrisia, hein, Winchester! Detalhe para o momento íntimo entre Crowley e Bobby – hilário, por sinal – fotografado com o iPhone do demônio. Crowley ainda diz que a alma de Bobby lhe garantirá segurança de ser, literalmente, apunhalado nas costas pelos comparsas. Agora, o mais legal de todo o episódio foi quando Crowley fez Bobby andar novamente. Todos deixaram as desavenças de lado apenas para curtir o momento. Dean parecia até uma criança vendo o carrinho de sorvete passando na rua de casa.
O quinteto, então, resolve se separar em dois grupos: Sam, Bobby e Castiel resolvem cuidar do vírus Croatoan, que a Peste estava determinada a espalhar em forma de vacina por todo o país, enquanto Crowley e Dean vão ao encontro da Morte. Dean leva a foice da própria, para matá-la. Mas, como matar a Morte? Isso parece mais um trava-língua!
No caminho para a Niveus Pharmaceuticals ficamos sabendo por Castiel que Miguel usou, sim, Adam como receptáculo, e que se Sam estiver realmente determinado a ser o de Lúcifer, terá que beber litros e litros de sangue de demônio. Cas concorda que o plano pode dar certo, mas que o que lhe dá esperança é o fato dos irmãos sempre conseguirem surpreendê-lo no final. Assim é Supernatural. Nada é previsível.
O encontro de Dean com a Morte acontece em uma pizzaria. Durante o jantar romântico, a Morte explica que não dá a menor para os humanos. Eles são apenas uma das espécies em um dos milhares de planetas da galáxia, enquanto a Morte é mais velha que tudo. Ela é tão poderosa que um dia matará até o nosso Deus. Em outras palavras, a Morte é o mal personificado. Puro e simples. Não um anjo mimado que se revoltou contra o criador e a utiliza para satisfazer os seus caprichos. Revoltada com a escravidão eterna, ela/ele entrega o anel de bandeja para Dean e ensina como fazer para prender o Belzebú para sempre. Mas, como tudo, sempre há uma condição: Dean não poderá impedir Sam de dizer “sim”. Dean aceita. Será que ele conseguirá enganar a Morte, amiguinhos?
No final do capítulo, Bobby questiona Dean se ele é contra o plano do irmão por achá-lo fraco demais para parar o Apocalipse, ou porque ele sabe que pode perder o ente querido para sempre. Até parece que a gente precisa ouvir a resposta. It’s all about family.
Essa semana chegamos ao tão esperado fim da quinta temporada. O trailer é convidativo, mesmo não fazendo a menor questão de esconder nada. Como disse antes, assim é Supernatural, ninguém tem a menor idéia de como as coisas irão terminar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário